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Decisão.

  Vivo a distância de dias curtos, que parecem tão longos que sequer os vivo. É estranho se esgotar de tanto não fazer nada, e quanto mais descanso, mais cansada fico. Frases longas que não explicam, monólogos curtos que dizem mais do que deveriam. Entendo tanto que me confundo e, no fundo, não entendo nada. Entendeu? Porque eu não. Explico o que não disse, invento o que nunca pensei, e acabo perdida em palavras que não existem. Confesso: não me entendo. Gosto de falar do que sei, mesmo quando não sei. E quando sei, não sei como dizer. Parece engraçado, mas é só confuso. Deixe que eu me explique: sou decidida, sim, mesmo que bastante indecisa. Se digo que sim, é sim — ou talvez não. Se digo que não, é não — ou pode ser talvez. Quero o que não quero, não quero o que desejo, e, quando finalmente tenho, já não sei o que quero. Existem coisas que quero profundamente, mas que me afastam quando estão perto. São grandes demais para caberem em ...

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