Ronaldos — trio de reis e poesia

Pode ser Cristiano, De Assis ou Nazário,
craques em campo, R’s lendários.
Homens ou mitos? Já nem sei,
só sei que encantam como ninguém.

Cristiano, o CR7 imortal,
é aço, é fúria, é vendaval.
Perna pesada, alma inquieta,
chuta e explode a alma do poeta.

Ronaldinho, o Bruxo encantado,
riso solto, drible abençoado.
No improviso, o campo se enfeita,
e a bola, hipnotizada, o respeita.

Nazário, o Fenômeno voraz,
passos de lobo, olhar sagaz.
Com ele, até o vento perdia corrida,
era gol, era arte, era nova vida.

Três Ronaldos, três destinos,
três cometas nos campos divinos.
Um é o músculo, o outro é magia,
e o terceiro, furacão em poesia.

De chuteira ou na memória,
cravaram fundo nossa história.
Não foram só gols, foram milagres,
bordaram lendas em nossas tardes.

E eu? Eu vi. Eu vivi esses tais.
Sou feliz por ter visto esses Ronaldos mortais.
Pois se há beleza que o tempo não mede,
ela veste 7, 9 ou 10 — e jamais se cede.



MaryIsLu




 

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