Constância.
Se você nunca começar, nunca vai se adaptar a nada.
Simples assim.
E não, isso aqui não é texto motivacional nem fala de coach animadinho dizendo
que a vida é linda.
Isso aqui é sobre inícios.
Sobre se arriscar.
Sobre buscar alguma coisa — mesmo sem saber exatamente o quê.
E esquece esse papo de “se eu consigo, você consegue”.
Às vezes, você não consegue mesmo.
Porque nem todo mundo consegue.
Porque a vida não é justa, porque não somos iguais,
e porque às vezes o mundo pesa diferente nos ombros de cada um.
Mas ainda assim: devemos começar.
Tentar.
Errar.
Começar de novo.
Se o caminho comum não serve, se adapta de outro jeito.
Se o coletivo sufoca, vá no seu ritmo, mesmo que ele desafine.
Mas comece.
Porque se não existe início, não existe constância.
E sem constância, não há aprendizado — só vontade acumulando poeira.
Se você acredita, já é o bastante.
Talvez uma hora dê certo.
E se não der, paciência.
Tenta outra coisa.
Tenta de novo.
Ou tenta do avesso, se for o caso.
Não te falta habilidade.
Te falta coragem — como falta em todo mundo de vez em quando.
Ninguém nasce sabendo (mesmo que eu ache isso um absurdo).
A gente aprende fazendo, errando, tentando, insistindo.
Na constância, no improviso, na dor de não desistir.
Essa é a vida.
Crua, desigual, esquisita.
Mas ainda assim, a gente insiste.
Porque parar seria assumir derrota – e ainda não estamos preparados para isso.
Então prosseguimos.
Não porque é fácil (e ninguém disse que seria).
Mas porque, sinceramente?
Ficar parado dói mais e é bem mais cansativo, não acha?!
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