Sinta.

Tudo bem chorar.

Tudo bem não caber sempre no próprio corpo.
Tudo bem querer silêncio,
ou até se esquecer de quem você é, por um instante.

A vida tem dessas — pequenas marés que vêm sem aviso.
Chamam de “futilidade”, mas só você conhece o peso que carrega.
Só você sabe o tamanho da onda que se forma no seu peito.

Aprendemos a ter medo da própria dor.
A Segurar o choro para não dar trabalho,
A trancar o grito para não incomodar.
Mas dor guardada é planta sem sol:
murcha por dentro.

Cada coração tem seu próprio idioma.
O que para um é leve, para outro é pedra.
E não existe régua que meça isso.

Então sinta.
Seja a tempestade ou a calmaria.
Porque seus sentimentos são seus —
e merecem existir à luz do dia.

MaryIsLu!



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