TCHAU!
Te deixei ir, mesmo que, no fundo, eu ainda sinta a
dor. Mesmo que eu ainda sofra, não é possível te
ter.
Em cada data — seja ela nossa ou não — sinto
a sua falta. Em cada risada que me lembra a sua, em cada piada que te imagino
contando. Ontem tentei escrever, mas não consegui. Talvez só esse
dia, com tudo o que ele carrega, pudesse trazer o sentimento necessário para expressar o quanto sinto sua falta. Em todos
os dias, mas especialmente no seu dia, o dia da alegria.
Eu não estou
triste. Na verdade, nem sei o que sinto. Bom, sinto sua falta — isso é certo — mas é algo
além disso.
Vi todos seguirem seus caminhos, sem saber como. Não sou injusta, até me
alegro por isso. Poxa, até eu
segui o meu. Mas, mesmo assim, ainda sinto a sua ausência: os risos compartilhados, os passeios, os beijos,
os abraços que eram só meus,
e de sua família.
Fui quebrada por muito tempo, até que, aos poucos, fui me refazendo. Não sou fraca por sentir sua falta; sou forte por
admitir.
Eu te amo, meu príncipe.
Talvez só isso importe.
Isso não é uma história bonita, nem um texto feliz. Eu não gosto da vida e, sem dúvida, odeio a morte.
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